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Quental Biológico
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  • Produtos de Agricultura Biológica, a pensar na sua saúde e no ambiente. Rua Antero de Quental, 218 | Coimbra | Horário: Seg. a Sex. 11/14 - 16/19 | Sáb. 11/13 | 964197770 quentalbiologico@sapo.pt
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28 mai 2007

Mercadinho do Botânico-Agricultura sustentável

Mercadinho do Botânico-Agricultura sustentável ganha adeptos
Diversas actividades marcaram ontem o terceiro aniversário do Mercadinho do Botânico, onde apenas são comercializados produtos provenientes da agricultura sustentável
O único espaço em Coimbra onde apenas se vendem produtos alimentares amigos do ambiente festejou ontem o terceiro aniversário. Para assinalar a data, foram organizadas diversas iniciativas, que não só pretenderam mostrar as vantagens da agricultura sustentável, mas também revelar o Jardim Botânico, local que recebe duas vezes por mês o Mercadinho.
Na origem do Mercadinho esteve uma mostra de produtos biológicos levada a cabo há três anos pelo Quental Biológico em colaboração com alguns amigos produtores adeptos deste tipo de agricultura. «Teve muita afluência», recorda Paulo Coelho, o principal impulsionador deste pequeno mercado quinzenal.
De então para cá, o número de expositores/vendedores ultrapassou a dezena, mas não é qualquer um que pode comercializar no Jardim Botânico. «O regulamento é «muito restritivo. Por exemplo, não são permitidos trangénicos nem pesticidas nos produtos», explica Paulo Coelho.
Couves, alfaces, frutos secos, plantas aromáticas e medicinais e sal são alguns dos produtos à venda, no segundo e quarto sábado de cada mês, no Mercadinho, que tem vindo a ganhar cada vez mais clientes – Paulo Coelho estima que «milhares de pessoas» já tenham comprado produtos no local. Um dos assíduos é o presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade de Coimbra, João Gabriel Silva. «Sempre que posso, dou aos meus filhos produtos de agricultura biológica», assegura, lamentando que muitos falem neste tipo de agricultura, mas poucos a pratiquem.
Aos que utilizem o argumento de que os produtos oriundos da agricultura sustentável são mais caros, o professor catedrático contra-argumenta: «O alfaiate também é mais caro que o pronto-a-vestir, mas é melhor. Não deveríamos ter tanto cuidado com o que metemos para dentro de nós, como temos com a compra de um carro? Há pessoas que compram um BMW, mas comem a comida mais fast food que há».
Paulo Coelho procura desmistificar a questão do preço dos produtos. Lamenta que ainda exista especulação em torno do negócio, mas deixa uma garantia em relação ao Mercadinho: «Queremos que sejam os próprios produtores a vender os produtos, pois assim o preço não é alto». Deixa também claro que se está perante uma «agricultura de ponta», praticada por pessoas com elevado nível de escolaridade e profundo conhecimento técnico.
Defensor acérrimo do ambiente, João Gabriel Silva deixa a seguinte conclusão: «Só quando os efeitos resultantes das alterações climáticas começarem a cair na cabeça das pessoas, é que estas darão conta que a defesa do ambiente não é coisa de lunáticos e fundamentalistas». Por isso, é peremptório: «Nestas questões, não me importo que me considerem lunático».
Ao som de música clássica
Para assinalar o terceiro aniversário, o Mercadinho do Botânico contou ontem com um programa de animação, que começou com uma pequena actuação de alunos do Conservatório de Música de Coimbra. Durante pouco mais de meia-hora, foi possível comprar couves, flores ou mel ao som de música clássica.
Da parte da tarde, decorreu uma visita guiada (gratuita) ao Jardim Botânico, facto que Paulo Coelho destacou como exemplo da interacção do Mercadinho com diversas entidades, entre as quais o Departamento de Botânica da universidade. Fonte DC

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