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Quental Biológico
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  • Produtos de Agricultura Biológica, a pensar na sua saúde e no ambiente. Rua Antero de Quental, 218 | Coimbra | Horário: Seg. a Sex. 11/14 - 16/19 | Sáb. 11/13 | 964197770 quentalbiologico@sapo.pt
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3 juillet 2007

Agricultura biológica é mercado a explorar Milho,

Agricultura biológica é mercado a explorar
Milho, arroz, luzerna e trigo são as culturas biológicas testadas no Campo Experimental Bico da Barca, em Montemor-o--Velho. «Mostrar às pessoas que se trata de uma produção possível e de um sistema viável» foi o objectivo da visita ontem realizada
Com o objectivo de divulgar as tecnologias adoptadas num sistema de culturas em modo de produção biológica, a Direcção Regional de Agricultura e Pescas do Centro (DRAPC) promoveu ontem uma acção em que levou agricultores e técnicos a conhecerem o Campo Experimental Bico da Barca, em Montemor-o-Velho, onde são feitas, a título experimental, culturas biológicas de luzerna (planta forrageira), milho, arroz e trigo.
A agricultura biológica representa «um nicho de mercado em expansão, sustentado por melhores preços e com ajudas específicas no âmbito do novo quadro comunitário». O estudo em curso no Campo Bico da Barca pretende promover a linha de trabalho de alguns países da Comunidade Europeia, através de uma boa gestão das infestantes e na procura de fontes de azoto necessárias dentro de um sistema de culturas adequado.
A Itália é um exemplo no que diz respeito à produção de arroz biológico, uma vez que, integrada em sistemas de culturas adequados e no uso de novas tecnologias, cultiva grandes áreas, que já ocupam cerca de 14.000 hectares. Os responsáveis pelo campo experimental pretendem mostrar que «é possível explorar este nicho de mercado» em Portugal.
Os objectivos do sistema de culturas em modo de produção biológica passam por estudar tecnologias adequadas à gestão de infestantes em modo de produção biológica, encontrar fontes de azoto orgânico que permitam rentabilizar as produções das várias culturas, melhorar a fertilidade do solo, contribuir para a melhoria ambiental e obter produtos de alta qualidade.
O dia aberto sobre tecnologias adoptadas num sistema cultural em modo de produção biológica contou com a colaboração das cooperativas agrícolas de Montemor-o-Velho e Soure, que trataram de divulgar a iniciativa e mobilizar os agricultores. Serafim Andrade, biólogo da DRAPC, que se dedica, há 25 anos, à experimentação, revelou tratar-se de uma «iniciativa inovadora e única no país».
«Temos de ver quanto custa a matéria orgânica e quanto nos vai dar em termos de produção», sublinhou o biólogo, acrescentando que «não pode concorrer com o outro modo de produção». «Temos de ver que, na venda, os produtos biológicos têm um acréscimo de 30 por cento», disse, antes de lembrar que «a produção é mais cara, mas a venda também tem de ser».
Serafim Andrade reafirmou que «a qualidade paga-se». O objectivo passa por «criar pequenas ilhas dentro do vale em que este modelo possa desenvolver-se». A preocupação da iniciativa de ontem foi «mostrar que se trata de uma produção possível e de um sistema viável», embora reconheça a existência de um «problema de mentalidade».
A presença de «muita gente» foi uma «surpresa» para o biólogo da DRAPC. «A inscrição de seis professores da Escola Superior Agrária de Coimbra foi a primeira surpresa», disse, para logo explicar que a escola pode «dar uma grande ajuda». «Perante as dificuldades de entrada no mercado de trabalho, os alunos podem tornar-se empresários», anunciou.

Texto de João Henriques                           Fonte: diário de Coimbra

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